Friday, December 22, 2006

This is how I intend to use dosbox to control the real pinball machine that I am building based on the design of Pinball Fantasies' PARTYland table:

This is a yet unfinished hack. I am modifying dosbox to act as a light & sensor controller for the real pinball machine. It would send on/off commands to real lights each time it detects an operation on the VGA pallete corresponding to the flashing lights in the game. It would also patch at runtime the variables that contain the x,y cordinates of the ball, each time the real ball touches a sensor, in order to put the virtual ball over the corresponding virtual sensor. This way, the original game acts as the firmware for the real machine, and no new code needs to be written. This method guarantees fidelity to the original game behaviour.

See photos of the pinball machine I am building on my flickr.

The following video shows me filling one of the light inserts using blue epoxy:

Friday, November 17, 2006

Hoje eu comprei um cd com DRM.

DRM = "Digital Rights Management". Ou, na interpretação usualmente feita pelo Richard Stallman, "Digital Restritions Management"

Definitivamente, o linux ainda não é o alvo. O DRM deles só funciona em win e mac. Entretanto, a licença de uso deles coloca qualquer usuário de linux na ilegalidade pq ela diz que vc DEVE utilizar o software de DRM deles caso queira fazer cópias (em uma quantidade tecnicamente limitada) em WMA das faixas do CD.

E a licença está horripilantemente mal traduzida para o ptbr:
Está traduzido "Digital Keys" como "Teclas Digitais" (deveria ser "Chaves Digitais"...)

Bem... eles até são "legais" em dar permissão atravéz do EULA de fazer até 3 cópias do CD em outra mídia e ilimitadas cópias para dispositivos portáteis (mp3/wma players)

MAS...

precisam ser "compliant devices" (ou seja, players com suporte a DRM)

E...

essas cópias têm que ser feitas usando o software de DRM deles. Ou seja, é imposível respeitar o EULA se vc não usa Win ou Mac.

Eles fazem isso por que as 3 cópias provavelmente são infectadas com DRM também pois essas 3 cópias NÃO PERMITEM ser copiadas mais vezes

Eles estão no direito deles ao impor essas condições de uso. Entretanto, estão discriminando parte dos usuários.

Thursday, October 05, 2006

Por causa dessa coisa de proibição de p2p na poli, hoje eu fiquei tentando achar formas efetivas de bloquear pirataria sem matar a tecnologia como um todo.
Tentei imaginar formas técnicas de autenticar material livre para permitir que apenas material não-pirata transite pela rede. Comecei pensando em utilizar tags como aquelas (machine-readable tags) que a creative commons pode colocar na seção de metadados dos arquivos com informações sobre a licença.

Entretanto, vi que isso rapidamente seria "exploitado" por piratas que aplicariam licenças falsas em arquivos de outrem apenas para poderem entrar na rede.
Depois disso pensei em uma forma de fazer isso usando assinaturas criptográficas e com uma entidade certificadora de materiais de livre circulação.

Seria necessário que essa entidade fizesse a seleção de todo o material que entra em redes p2p e este processo muito dificilmente seria automatizável. Ou seja, seres humanos precisariam colaborar com esta entidade.
Então pensei na possibilidade de usar peer-review, similar ao mecanismo usado em sites como a slashdot para gerar relevância. Obviamente os piratas tentariam burlar o mecanismo marcando material pirata como livre. Entretanto, o sistema iria eliminá-los consistentemente do processo pois os detentores dos direitos autorais destas obrar (ou quaisquer outros bons usuários) iriam denunciar as más contribuições, o que acarretaria na diminuição do karma destes piratas.

ATENÇAO! Esta ainda é uma idéia bruta, recém-concebida, ainda muito pouco lapidada. Pode até mesmo ser uma idéia inocente, mas não deixa de ser uma idéia a ser analisada. Por favor, indiquem-me os eventuais problemas que vcs encontrarem nela e sintam-se à vontade para aprimorá-la.

Wednesday, October 04, 2006


É um absurdo!

Hoje fui informado que no último 29 de setembro o Professor Doutor Ivan Gilberto Sandoval Falleiros, diretor da Escola Politécnica da USP, assinou a portaria interna 942 que, entre outros pontos, proibe o uso de p2p (peer-to-peer) na poli.

Eu, pessoalmente, discordo deste tipo de política que, ao abaixar a cabeça às pressões da indústria de entretenimento, acaba prejudicando usos legítimos da tecnologia.

Concordo com o termo 2 da portaria. Devemos respeitar o direito autoral e a propriedade intelectual. Entretanto, a solução proposta (e, nesta portaria, imposta) para o problema é um retrocesso.

Nas redes de peer-to-peer não trafega apenas material ilegal. Elas são também usadas para distribuição eficiente de arquivos públicos ou cuja licença de uso permite a livre distribuição. Apenas para exemplificar, a comunidade de software livre utiliza redes peer-to-peer para otimizar a distribuição de seus softwares. Veja, por exemplo, esta página do Debian (distribuição GNU/Linux): http://www.debian.org/CD/torrent-cd/

O peer-to-peer possibilita prover as necessidades da comunidade a um custo muito menor do que o de manutenção de servidores de hospedagem de desempenho equivalente.

Vale citar a seguinte analogia: "Não devemos proibir a faca para evitar o esfaqueamento. Devemos, sim, permitir que o cozinheiro use a faca e condenar o assassino."

E como um colega meu observou, percebam também que seria absolutamente possível algum dia aparecer uma portaria proibindo a instalação e uso de scanners pois eles podem eventualmente (mas, lembrem-se, nem sempre!) ser usados para fazer cópias ilegais de livros.

Acredito que o peer-to-peer deve voltar a ser permitido na poli e devemos definir uma alternativa tecnologica para combater a pirataria que não seja danosa àqueles que fazem o uso legal da tecnologia em questão. Além disso, sinto-me na obrigação de alertar as pessoas de outras unidades da USP sobre esta questão para que não permitam que portarias similares sejam-lhes impostas em suas respectivas unidades.

Friday, May 26, 2006

O UOL Messenger, lançado recentemente pela UOL, é software livre licenciado sob a GPL. Portanto, não existe a possibilidade de ele se tornar exclusividade dos assinantes pois o código dele está disponível e qualquer pessoa pode modificá-lo (desde que saiba programar).

Diferentemente do que é possível de se entender pelo anúncio no site da UOL (http://messenger.uol.com.br), o UOL Messenger não foi 100% desenvolvido pelo UOL. Na verdade, a maior parte do código do UOL Messenger é derivada do Gaim (http://gaim.sf.net), outro software livre. A UOL diz que "optou" por liberar o UOL Messenger como software livre, mas, na verdade, ela é obrigada a fazer isso, pois se assim não fizesse poderia ser (com razão) processada pelos desenvolvedores do Gaim por desobedecer às condições de uso descritas pela licença de software livre GNU GPL, sob a qual o Gaim (assim como cerca de 70% dos softwares livres existentes) é licenciado.

Uma das coisas que mais me chateia é que a UOL transformou um software multiplataforma que é o Gaim em uma aplicação Windows-only. Eles removeram a infraestrutura de compilação da GNU (configure, make, etc...) e substituiram por arquivos de projeto do MSVisualC++. Nada contra o visual C++, além do fato de ele só ser útil no windows... Podiam manter os Makefiles lá pelomenos, né?

Removeram suporte a vários protocolos deixando só o que a UOL considera interessante pros seus usuários. (Óbvio que podemos ir lá e botar tudo de volta...)
O Jabber só tá lá por causa do gtalk. Pq se não fosse isso ele teria sido cortado também.

Deixaram a interface mais bonita, mas a usabilidade não é necessariamente melhor. Eu até arrisco dizer que tá pior. As abas de conversas ficaram minúsculas. E as barras com os nomes de grupos ocupam muito espaço na lista. Felizmente há uma opção de ocultar os nomes dos grupos. Isso foi uma coisa que me incomodou em particular no início...

Aliás... é impressão minha ou eles removeram a GTK? Será que usaram alguma biblioteca gráfica windows-only também?

Um elogio: na configuração do Jabber eles fizeram algo legal. Se vc insere um email gmail.com no campo Identificador do usuário , ele automaticamente preenche "talk.google.com" nas configs avançadas. Isso é bom pq ajuda bastante os usuários leigos que não leram as instruções no site do google sobre como configurar no gaim e que se forem procurar sobre como fazer isso no UOLMessenger, provavelmente não vão achar.

outro elogio: o gaim pra windows sempre foi incômodo para usuários que compartilham uma mesma conta de usuário do windows. O uol messenger acrescentou uma tela inicial de seleção de perfis que ajuda bastante esse tipo de usuário. Isso é algo legal a se copiar para o gaim.